A falta de recursos humanos levou a companhia a anunciar a redução em 20% da oferta de voos previstos para o mês de fevereiro, sendo a maioria em rotas com várias ligações diárias, o que permite à Finnair oferecer alternativas no mesmo dia a quase todos os passageiros afetados.
Os cancelamentos da transportadora finlandesa vão "infetar" também o longo curso e a estreia da ligação a Dallas foi já adiada de fevereiro para o final de março, assim como a estreia dos voos para Nagoya, no Japão, foram atrasados para o verão.
O grupo Lufthansa, um dos maiores da Europa, confirmou há uma semana ter efetuado cerca de 18 mil voos vazios só para manter os “slots”, isto é, o espaço reservado para aterragens e partidas nos grandes aeroportos.
Já para este mês de janeiro e para fevereiro, a Lufthansa anunciou também a redução da oferta de inverno em 10% devido à quebra das reservas, o que afetou pelo menos 33 mil voos.
A companhia irlandesa de baixo custo, a Ryanair, anunciou o corte de 33% dos voos programados para janeiro, o que lhe custou uma quebra de 10 milhões de bilhetes vendidos, mas devido à falta de passageiros.
A Ryanair justifica a quebra com a pandemia e, sobretudo, com as consequentes restrições de viagens na Europa, em particular com "a proibição de chegadas do Reino Unido a França e à Alemanha", em plena época de férias na neve dos Alpes, "e com a suspensão de todos os voos da União Europeia de e para Marrocos", onde a Irlandesa também tem vindo a operar com êxito.